A partir de hoje, toda a semana, teremos a colaboração do meu namorado, Victor Borges, no blog.
Também estudante de jornalismo, assim como eu, cobiça a psicologia humana e tenta entender algumas coisas que rondam o universo feminino. Pensei que a colaboração dele será super válida pra vocês, e também pra mim. Assim, todas nós teremos a oportunidade de saber o que ronda na cabecinha deles - meninos. Vamos então para o primeiro texto escrito por ele. Acho que muitas irão se identificar.
Acredito que, em todo o mundo, o que vai além do perímetro que compreende São Borja e Alegrete, pasmem, não há nada mais batido e clichê do que a expressão “homens são todos iguais”. Historicamente, eu ouço, você ouve, nós ouvimos esta frase de nossas avós, mães, tias, irmãs, enfim, de todos, mais comunmente, de todas. Muitas vezes soa com tom alarmante. Algo que é inserido na mente das mulheres, e também de homens, viva o mundo moderno, à La agulha hipodérmica, desde sempre. O intuito é que possam criar uma couraça, uma armadura para que quando aconteça o “pior” não haja surpresa, ou, ao menos, muitas surpresas. Afinal, o que esperar desses seres sórdidos, mesquinhos, que tem como único objetivo em suas vidas acabar com seus sonhos, produzirem ilusões e desgostos?! Somente o pior. Entretanto, será que este clichê é realmente verídico? Será que realmente todos, eu disse todos, os homens são iguais? Convido-os a uma reflexão.
Antes de começarmos nossa breve, e, talvez, desqualificada reflexão, é importante adotarmos alguns parâmetros. No dicionário, homem é denominado como “ser humano do sexo masculino, macho. Marido ou amante”. Um tanto quanto abrangente, não?! Para mim, este é o primeiro erro que não digo nem você, minha caríssima amiga, mas a sociedade em geral comete. Qual é o exemplar, qual conceito de homem que é utilizado como parâmetro para julgar a oração em questão como verdadeira? É aquele seu colega da faculdade, super bonito, que já ficou com umas quatro ou cinco amigas suas, ainda fica, às vezes, mas é só para curtir, nada a mais? Em falar em curtir, curte suas fotos no Facebook e jura, de pé juntos e figas cruzadas nas costas, que com você seria diferente. Ah, se você quiser conversar, só conversar viu, ele estará naquela balada do centro da cidade, como todos os sábados. Ah, a casa dele está livre esse final de semana também. O endereço você já tem. Se não tiver, peça para uma de suas amigas. Mas não conte o motivo. Elas podem não gostar. Bom, este não me parece o mais adequado. Quem sabe então aquele extrovertido do trabalho?! Vive desferindo elogios a todas as mulheres da empresa. Mas não há dúvidas que sem nenhuma intenção. Por vezes já mentiu à namorada. Sim, ele namora. Por vezes, chegou a traí-la. Mas também, né, ela é louca. Não o merece, definitivamente. Com você, não tem erro. Ele garante: será diferente. Basta dar, uma chance.
Se são nesses exemplos que busca, não só um referente para nossa análise, mas para sua vida, não é necessário sequer investigar um pouco mais afundo. Quem sabe o erro está em você. Eles não são as pessoas erradas, porque, dentro de suas perspectivas, que não são muitas, tomam atitudes que lhe parecem corretas, ou, ao menos, convenientes. A atitude que você espera é que não condiz com a conduta deles. Entretanto, o “antes só do que mal acompanhada” não penetra em sua mente como o “todos os homens são iguais”. A conveniência e a comodidade de crer que quebrar a cara, magoar-se e sair desiludida de mais um projeto de relacionamento é uma prerrogativa de sua vida encaixa-se muito melhor. O ponto nevrálgico da questão é esse. Saia do quadrado. Busque algo além de um papo que te entretenha por cinco minutos, e somente cinco minutos, ou meia dúzia de palavras mequetrefes de um aprendiz de latin lover. Acredito que você, ao contrário dele, honra as saias que veste. Caso não, afinal, que tipo de mulher é você?
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