Não ligo, não dou piti, respeito o direito que o outro tem de não gostar mais. Já me dei a liberdade de dizer "dignidade fica ali do lado, fazendo o favor." Já conjuguei verbos na segunda pessoa. Mas se foi... e não chame isso de amor. Amor não volta, o amor permanece. Amor não vira lembrança, recordação ou qualquer palavra relacionada. Amor não aquieta no peito, não vira saudade. Amor não machuca para depois querer recuar e tentar apaziguar o erro. Amor não busca a mudança da pessoa, mas sim, a admiração até mesmo pelos defeitos. O amor completa por inteiro e não em conjunto de metade em metade, a fim de que um dia, talvez, torne-se algo concreto, completo, ou um falso completo. Amor não mente, não engana, não trai. Amor não oferece miudezas, retalhos resguardados, catados de gota em gota, totalmente blasé.
Amor, meu caro, é outra coisa...
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